A importância de líderes inclusivos no sucesso das organizações

O papel da liderança nas organizações vai muito além da gestão de equipes e metas de desempenho. Os líderes têm a responsabilidade inspirar as pessoas a sua volta e de promover ambientes inclusivos que potencializam a diversidade e maximizam o talento de todos os colaboradores.

Em relatório da McKinsey sobre as macrotendências que se destacam nas organizações brasileiras está o fomento à liderança inspiradora. Para inspirar, a liderança deve estar engajada na promoção da inclusão, servindo como exemplo, reconhecendo a singularidade e promovendo o pertencimento de cada pessoa de sua equipe. 

No livro Inclusifique: Como a inclusão e a diversidade podem trazer mais inovação à sua empresa,  a autora Stefanie K. Johnson defende que a inclusão é uma estratégia fundamental para o sucesso organizacional, proporcionando inovação, engajamento e desempenho. Neste texto, exploraremos os tópicos principais baseados no livro Inclusifique sobre como líderes inclusivos são essenciais para o sucesso empresarial.

Líderes inclusivos potencializam a inovação

Um dos principais argumentos de Stefanie Johnson é que líderes inclusivos fomentam a inovação ao promoverem uma diversidade de pensamentos e perspectivas. Quando os colaboradores sentem que suas vozes são ouvidas e valorizadas, independentemente de suas origens, eles se sentem mais confiantes em compartilhar ideias inovadoras. A diversidade, por si só, não garante inovação; é a inclusão que permite que essa diversidade prospere.

Um líder inclusivo promove a participação ativa de todos, criando espaço para que diferentes perspectivas sejam incorporadas na tomada de decisão. Isso gera uma cultura de inovação contínua, onde cada colaborador contribui para o crescimento da organização.

Inclusão aumenta o engajamento e a retenção de talentos

Inclusifique também destaca que ambientes inclusivos têm um impacto direto no engajamento e na retenção de talentos. Quando os colaboradores percebem que suas identidades são respeitadas e suas contribuições são reconhecidas, eles desenvolvem um senso de pertencimento. Esse sentimento de pertencimento é um dos principais fatores que motivam as pessoas a permanecerem em suas funções e a se dedicarem à missão da empresa.

Líderes inclusivos criam ambientes onde os colaboradores se sentem valorizados por quem são e pelo que trazem à mesa. Isso resulta em maior satisfação no trabalho, redução do turnover e uma força de trabalho mais comprometida.

Liderança inclusiva constrói um ambiente de alto desempenho

O livro de Johnson também argumenta que a inclusão é uma alavanca essencial para melhorar o desempenho geral da equipe. Em ambientes onde a diversidade é celebrada e a inclusão é promovida, os times tendem a ser mais colaborativos e eficazes. Isso ocorre porque, além de acolherem diferentes perspectivas, as equipes também se tornam mais abertas ao feedback e à adaptação, características essenciais para um desempenho de alto nível.

Um líder inclusivo estabelece padrões claros de comunicação e colaboração, assegurando que todos tenham a oportunidade de contribuir de forma equitativa. Isso não só melhora a qualidade do trabalho produzido, mas também promove um ambiente de confiança e cooperação.

Como se tornar uma liderança inclusiva

Líderes inclusivos não apenas melhoram a cultura organizacional, mas também são fundamentais para impulsionar a inovação, engajamento, desempenho e manter a diversidade das organizações

E para se tornar uma liderança inclusiva é preciso:

  1. Reconhecer seus próprios vieses inconscientes para ultrapassar as barreiras discriminatórias.

  1. Reconhecer a singularidade de cada colaborador a fim de garantir que todos da equipe sejam eles mesmos e que tenham suas identidades respeitadas.

  1. Promover o pertencimento de cada integrante da equipe: garantir que ninguém fique de fora e que todas as pessoas façam parte do time.

  1. Promover a escuta ativa e aprimorar a comunicação: a comunicação com respeito, na forma oral ou escrita, reduz os atritos e promove a colaboração assertiva e eficaz.

  1. Ter empatia com sua equipe: ao se colocar no lugar do outro, a liderança é capaz de compreender as características e as ideias da sua equipe.

  1. Promover a colaboração coletiva: o trabalho em equipe fortalece a diversidade de ideias e promove a inovação

Ao promover um ambiente de trabalho aberto à colaboração e respeito, líderes inclusivos geram inovação, engajamento e alto desempenho. 

A consultoria da Mosaice tem os serviços necessários para estimular a liderança inclusiva:

  • Programa de mentoria em diversidade, inclusão e equidade: Desenvolvemos programas que conectam colaboradores com diferentes trajetórias a líderes inspiradores. Este programa visa promover a troca de experiências e a construção de uma rede de apoio dentro da empresa, aumentando as perspectivas de sucesso a partir da diversidade.

  • Treinamento em diversidade e inclusão para líderes: Desenvolvemos programas especializados para sensibilizar e capacitar lideranças. Esses programas visam promover uma cultura organizacional mais inclusiva, onde líderes estejam preparados para liderar equipes diversas de maneira empática, justa e respeitosa.

  • Procedimentos de escuta e acolhimento: Implementamos processos estruturados para ouvir as preocupações e experiências dos colaboradores através de canais de comunicação abertos ou confidenciais. Proporcionamos um ambiente seguro para a expressão de todas as pessoas, contribuindo para um ambiente de trabalho mais inclusivo e empático.

Criar um ambiente onde todos se sintam vistos, ouvidos e respeitados é uma estratégia de sucesso para qualquer organização que busca crescer e se destacar em um mercado competitivo.

Liderança inclusiva não é apenas um ideal; é uma necessidade para o futuro do trabalho. Entre em contato com a Mosaice para conhecer nossas soluções para organizações mais diversas e inclusivas. 

Sócia fundadora, consultora e palestrante
Mestra e bacharela em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mariane possui formação complementar em Direito e Políticas Públicas pela Université de Lille, na França, e Humanidades pela Universidad de la República, no Uruguai. Também é bacharela em Letras pela UFMG.